Este espaço foi criado especialmente para aqueles que são amantes da Palavra de Deus, que têm nas Palavras do Senhor o seu norte de existência!

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

CONDICIONANDO O AMOR


                             Refletindo ardentemente sobre a introdução do hino “se isso não for amor”, percebe-se algo que é expresso a cada segundo da existência humana, o homem é incapaz de amar como Deus amou e ama. O pastor Márcio Valadão fala com tal singularidade que os seres humanos conhecem e amam através de condições: “QUANDO” “SE” “PORQUE”, e é exatamente sobre estas variáveis que discorro neste breve texto.
                            A primeira variável QUANDO, designa um tempo, um momento em que se efetuará algo ao requerente, ou seja, a pessoa que se ama. Ora quantos não requerem freneticamente do ser amado a realização de ações que julga correta, não dando arbítrio para o ser amado pensar e ser simplesmente ele mesmo. Deus não age neste variável, por seu infinito amor concede ao homem o tempo e a época que estimar exata no realizar, pois Ele deixou o ser humano livre para escolher executar ou não seus preceitos. A grandeza deste amor nos silencia!
                            A segunda variável SE, limita o condicionamento do amor em no caso de, ou seja, no caso do ser amado chegar a alcançar os níveis estabelecidos pelo amante, níveis estes que vão desde padrões morais e valorativos até status sociais. Nesta variável existe uma força destrutiva a “decepção”, pois ao idealizar o ser amado, percebe-se que ele nunca poderá ser referenciado segundo as especificidades condicionadas pelo que ama. Esse ser amado é pessoa, é singular e dentro de suas peculiaridades fala, pensa e agi desconforme a utopia desenhada pelo amante. Vendo isso, o amante decai, sofre a decepção, que devora, destrói e rouba o vigor da vitalidade. Deus, entretanto não segue esta variável. Na plenitude de sua caridade, Deus reconhece a pequenez humana em alcançar a perfeição, em vista disso, não exige um ser perfeito, somente espera que ao desfrutar de seu amor, o ser humano permita-se a transformação que seu próprio ser sugere. Isso sucede porque, ao se encontrar com Deus o homem percebe o quanto necessita mudar para que de alguma maneira sinta-se digno ou merecedor de tanto amor!
                            A terceira variável PORQUE resume o motivo pelo qual se ama, concebido dentro das variáveis discutidas acima.  O que faz amar a pessoa amada? Muitas poderiam ser as respostas, por que... Faz isso... Agi de tal forma... Tem caráter... Mas a real e verdadeira resposta sucumbem os elementos humanos para sua essência, não existe nenhum indicio ou característica que comporte tal explicação. Ama-se e para isso e por isso não há uma razão, apenas olha-se e ama, sente-se e ama, age-se e ama. Procurar uma resposta a fim de anular a verdade latente expressa acima é contrariar a existência de Deus, Jeová Rafá. Ele é amor, ou melhor, é o próprio amor, sempre existiu, sempre existirá, não porque condicionaram o QUANDO sua existência, ou o SE de sua obra realizadora e o PORQUÊ da razão de tal feito grandioso. Só quem deu seu único filho por amor compreende que não há condições para se amar ou um ser para idealizar, pois o verdadeiro amor é ardente e existe somente pelo fato dos preciosos frutos de seu efeito!